sábado, 29 de dezembro de 2012

Gênero textual e Tipologia textual

Gênero textual e Tipologia Textual 

Sílvio Ribeiro da Silva

http://www.algosobre.com.br/gramatica/genero-textual-e-tipologia-textual.html

slides:www.slideshare.net/luciane239/generos-textuais-presentation

Vida sem datas.
As crianças escrevem no quadro o seu nome e a sua idade.
Alguns não sabem escrever. Muitos não sabem a idade.


          Nesse texto o autor deixa claro que Marcuschi defende a abordagem no ensino e identificação de textos,  a partir de Gêneros Textuais. Para ele o trabalho através do conceito de Tipologia Textual fica limitado pois numa fábula, narração dentre outroa há variações numerosas de composição, tendo apenas algumas características mais marcantes.
          De outro lado Travaglia  que defende o uso da Tipologia Textual, reflete que o texto depende do tipo de comunicação que queremos fazer e quem será o receptor dessa mensagem. Portanto deixar que o aluno tenha contato com um único, ou alguns recursos de textos faria com que houvesse uma lacuna na sua formação e isso o deixaria incapacitado para alguns tipos de mensagem.
          Marcuschi usa o exemplo da carta para mostrar que, ela não pode ser enquadrada como um único gênero, mas que nela há uma heterogeneidade  tipológica. Pois, ao escrever usamos de variados recursos para que a mesma possa ser compreendida.
           Travaglia fala de conjugação tipológica, afirmando que não existem texto puros.As vezes um texto pode ter a aparência de um determinado gênero, mas ser construído de forma a parecer com outro.
           Marcuschi traz a seguinte configuração teórica:
  • Intertextualidade intergêneros = um gênero com a função de outro
  • Heterogeneidade tipológica = um gênero com a presença de vários tipos
          Travaglia mostra o seguinte:
  • Conjugação tipológica = um texto apresenta vários tipos
  • Intercâmbio de tipos = um tipo usado no lugar de outro
a Ofélia constuma escrever a lista 
das suas necessidades


          Para Travaglia o gênero textual tem uma função social, isso demonstra a diferença existente entre os dois conceitos apresentados.Uma discurssão que é colocada por Travaglia é do de Espécie. Que são os aspectos formativos da estrutura do texto e seu conteúdo.
          Em Marcuschi há a consideração que o trabalho com os gêneros, nos dá a noção do que vamos encontrar no dia-a-dia. Ele cita os PCN´s e ressalta a importância de conhecê-los e sua ajuda na produção. Para ele não existe um gênero ideal para o ensino da língua, mas na escola devemos fazer o uso de todos. Para isso, devemos refletir, que o trabalho feito deveria habilitar o aluno a identificar e produzir qualquer um. E que, somente a prática, o habilitará para escolher o que usará ao longo da vida.




Atividade:
Como atividade devemos articular vídeos e links que encaminhem para outros textos e reportagens.



  • Esse vídeo trata-se de uma série de reportagens sobre fala e escrita, com Marcuschi, falando das diferentes formas de cada uma. Além das relações entre a fala e a escrita, também temos a oralidade e o letramento. Em geral, os manuais didáticos não costumam dar muito espaço a essas questões e não as tratam com a devida atenção. Pior: quando as tratam, fazem-no de forma equivocada. A distinção entre fala e escrita vem sendo feita na maioria das vezes de maneira ingênua enuma contraposição simplista. As posições continuam preconceituosas para com a oralidade. Por isso, julgamos importante explicitar tanto a perspectiva teórica das abordagens como as noções centrais de oralidade e letramento; fala e escrita, língua; gênero, texto, multimodalidade, interação, diálogo e muitas outras.
  • No site Brasil escola existe uma reportagem bem simplificada  falando sobre o tema. Achei de linguagem facilitada, para quem não é da área, embora não cite nenhum teórico.
  • Nesse outro link, trata-se de um artigo acadêmico, que enfatiza o uso dos gêneros textuais na Educação de Jovens e Adultos para a aprendizagem de Língua Portuguesa, em São Luís, Maranhão. Em uma abordagem do gênero artigo de opinião, como instrumento de ampliação de competências de leitura e escrita dos alunos, tendo como parâmetro a Proposta Curricular para a EJA. Enfatiza, também, a necessidade dos docentes em utilizar os gêneros como instrumentos veiculadores de situações reais de comunicação oral e escrita

Um comentário:

  1. Chaiene, a síntese está muito boa!! Parabéns! Ficou clara e demonstrou que fez uma leitura atenta do texto. O vídeo que sugeriu é muito interessante, mas o mais relevante foi o fato de vc fazer comentários sobre o vídeo e sugeri-lo!
    Muito bom!

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