quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Vamos seguir o livro?

FALA E ESCRITA: PROPOSTAS DIDÁTICAS PARA OS ANOS INICIAIS DO 
ENSINO FUNDAMENTAL

E na sala de aula
 
Neste texto foram investigadas duas coleções1ª Português uma Proposta para o Letramento (C1) e Vitória Regia–Língua Portuguesa (C2), ambas indicadas com Distinção pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD/2004). Essas coleções visavam trabalhar com a língua de modo a trabalhar as várias questões da língua como a textual e as oralidade. A proposta dessa investigação foi analisar se o uso da nossa língua materna nas relações de fala e escrita. Também como está proposto esse desenvolvimento nos livros didáticos e se os mesmos acompanham o que está idealizado nos documentos oficiais.
          A autora usa de téoricos como Travaglia para abordar as concepções de linguagem e verificar os aspectos sócio-histórico que acampanham o estudo da mesma. Com Marcuschi vêm as três concepções da linguagem que são: a) estruturalista; b) transformacionalista; c) enunciativa.
          Na abordagem arespeito de gêneros textuais a C2, faz uma comparação entre a fala e seus vícios de linguagens como repetições, expressões da oralidade dentre outros. Enquanto também traz uma relação compartiva com o texto escrito da mesma fala, que se torna "limpo" para que tivessse maior clareza no ato da leitura. 
          Já na C1 é abordado o gênero carta. Na aplicação da atividade, vemos uma diferença com relação a C2, pois, é não indizido ao aluno que toda a carta deve ter um tom formal, mesmo que seja escrita para uma pessoa próxima. Dependendo do interlocutor são apagados todas as formas de afetividade, o que afasta as pessoas tanto quem escreve, quanto quem recebe.
        Num outro momento é trabalhado com o gênero lenda. Nessa atividade a C2  instiga aluno e professor a discutirem os vários aspectos de uma lenda, acho que incluive o local de onde ela provém. Há uma caracterização, percebida pela turma, desse gênero. Há também o estímulo da apresentação e da recontagem, mas em fita. 
           Na C1 também é trabalhado o genero lenda, mais de uma forma diferente. O aluno poderá identificar, além de elementos que possam aparecer no texto oral e escrito são anotadas em aula todas as percepções da turma e juntos chegam a uma conclusão. 
          Concluímos que a C2 direciona uma reflexão da língua falada do ponto de vista de uma escrita ‘padrão’. Devemos também aguçar o nosso olhar sobre o material didático que tems para ser utilizado em nossas escolas. O que tem de inovador e o que tem de reprodutivista.       


Um comentário:

  1. Chaiene, ficou muito boa seu post! Apresentou algumas ideias a partir da sua percpeção. Sugiro, porém, que acrescente algumas ideias que foram desenvolvidas pela autora. Ela fez um estudo de duas coleções. Quais foram as principais conclusões a que ela chegou? De que forma o texto contribui para a prática na sala de aula? Que aspectos observar?

    De resto, acredito que este é o caminho da reflexão sobre aquilo que lemos...
    Abs
    Ivan

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